Por Alex Ribeiro
O poeta é o Urutau solitário
Que nasce na porteira do vigário
Bate asa sem pouso, nem morada
Com fama de ave agourada
Mãe da Lua é seu nome profético
No Luar faz seu berço poético
A serenata na sua voz soturna
No esplendor da beleza noturna
Na solidão da penumbra bela melodia
Portento, mas nenhum bem te via
Alento em toda dor que esvaecia
Contento, por um momento, poesia