Publicado em Categorias Cultura, Literatura, Poesia

Por Alex Ribeiro

Nasce nessa terra infértil
Além da infelicidade
A injustiça, soberana
Que abençoa os filhos seus

Desses becos escuros
O que vem além de absurdo?
Vocês enxergam obtuso
O cotidiano submundo

Incomoda seus ouvidos
A roda da carroça, o gemido
Transportando todo seu lixo
Transformando todo seu luxo

Nas ruínas também há tesouro
Mas onde é que ele brilha?
Se seus filhos vêm com covardia
Roubar o riso de quem sorria.

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Por Alex Ribeiro

Dança com o lápis
Um novo desenho
Nos traços sutis
Projeta seu encanto

Do tinteiro do meu peito
Marco um chão de papel
Planto teu nome, o meu
A poesia floresce

Na sua boca
beija o silêncio
Mas sorri exuberante
um convite, que desejo

Nas estrelas
assisto seus olhos
Repousam no horizonte
Onde a saudade se põe

Inundam-me lembranças.
Vai Alex, caça seu rumo
Que o amor não é insumo
Mas é matéria-prima.